O amparo médico dado às mães durante a gestação é chamado de pré-natal. Este auxílio consiste em acompanhamentos e exames que permitem observar o desenvolvimento da gravidez, diagnosticar doenças maternas com repercussão no bebê, e assim evitar problemas futuros.

É durante o pré-natal que são feitos os exames de ultrassonografia – ultrassom – responsáveis por avaliar a gestação. O ultrassom morfológico é aquele que tem como objetivo identificar as possibilidades de má formação, além de monitorar  anomalias congênitas, que são alterações genéticas do feto. A seguir, falaremos melhor sobre o exame morfológico e sua importância.

Realizando no primeiro trimestre

O Ultrassom morfológico é indicado duas vezes durante a gestação. A primeira deve acontecer entre a 11ª e 13ª semanas de gestação. Nesse período é possível identificar o desenvolvimento de malformações como, por exemplo, a holoprosencefalia (transtorno que se caracteriza pela ausência de desenvolvimento do lóbulo frontal do cérebro do embrião).

Neste exame, também é possível avaliar o risco de doenças cromossômicas, aquelas causadas por alterações nos cromossomos – como a síndrome de Down. Por meio de sinais ultrassonográficos esses riscos ficam evidentes e o médico obstetra pode indicar o tratamento mais eficaz.

Aprofundando no segundo trimestre

Entre as 18ª e 24ª semanas, a gestante deve realizar o ultrassom morfológico de segundo trimestre. Neste período o feto já terá todos os órgãos desenvolvidos, possibilitando uma análise detalhada da anatomia fetal. Nesta avaliação o médico rastreará se estes órgãos correm algum risco.

É possível verificar, por exemplo, problemas cardíacos, renais, pulmonares, no músculo esquelético, imperfeições no desenvolvimento da face, bem como avaliar com precisão os sistemas nervoso central e digestivo. Em outras palavras, no segundo trimestre ocorre um estudo esmiuçado sobre a formação do feto. Não é a toa que o ultrassom morfológico de segundo trimestre é o mais indicado.

Diferenciando o ultrassom obstétrico

Além dos exames morfológico de primeiro e segundo trimestre há a ultrassonografia obstétrica. Este é o tipo mais comum de ultrassom, realizado diversas vezes durante a gravidez, responsável por acompanhar a evolução do feto. Por meio da ultrassonografia obstétrica, o médico pode avaliar a presença de anomalias uterinas e o deslocamento da placenta, além de perceber se há risco de abortamento ainda no primeiro trimestre.   

Avaliando o ultrassom morfológico

Pesquisando na internet é possível encontrar casos de mães que receberam diagnóstico errado pelo ultrassom morfológico. Este tipo de situação pode acontecer em qualquer exame, por isso, no caso de alguma indicação de má formação, o médico obstetra tem a responsabilidade de indicar outros exames para confirmar o diagnóstico.

Atualmente, a examinação morfológica é a mais indicada para uma primeira observação do desenvolvimento do feto. Não é a toa que ele é indispensável para todas as gestantes, pelo menos no segundo trimestre da gravidez. Além disso, são raros os casos em que o exame não indica anormalidades e o diagnóstico se altera.

Este artigo te ajudou? Deixe um comentário contando sobre sua experiência. Lembre-se sempre de conversar com seu médico obstetra sobre suas necessidades durante a gravidez, ele terá informações mais específicas sobre o seu caso. Acompanhamento médico é necessário e só ele poderá falar com precisão sobre a importância do ultrassom morfológico na sua gestação.